segunda-feira, março 27, 2006

SAGÜI




















Os sagüis são menores os macacos que existem, animais tipicamente florestais, lembram os esquilos pelo seu comportamento e na forma do corpo. Raramente adotam a postura bípede. Apoiam-se sempre nas quatro patas, ou deitam-se nos galhos, com a cauda pendente.

Suas garras são utilizadas para subir nos troncos e para retirar insetos e larvas do interior dos galhos e das árvores. Raramente saltam de uma árvore para outra que esteja a distância, mas, como geralmente as copas se tocam, atravessam com agilidade as pontes formadas pelos ramos. Abrigam-se nos ocos dos troncos, mas não constroem ninhos.

Os sagüis vivem em grupos pequenos (também podem ser vistos sozinhos ou em pares). As vezes formam bandos que, nas regiões pouco freqüentadas pelo homem, podem reunir trinta ou quarenta indivíduos. Já foi observado bandos mistos, formados por animais de duas ou três espécies distintas. Dormem umas doze a quatorze horas por dia. Gostam de brincar de briga e de esconde-esconde.

Possuem domínios definidos e os bandos instalam-se nas proximidades das fruteiras, na mata, repetindo os mesmos percursos todos os dias. Utilizam as mesmas árvores e os mesmos galhos durante os deslocamentos.

sexta-feira, março 17, 2006

KAMBÔ - A VACINA DO SAPO















O sapo verde – phyllomedusa bicolor é a maior espécie do gênero da família Hylidae, que ocorre na Amazônia . Podendo ser encontrado em quase todos países amazônicos, como as Guianas, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia e Brasil. Principalmente no período das chuvas, sob árvores próximas aos igarapés. Onde coaxam por toda noite, anunciando chuva no dia seguinte. Mas, é na madrugada, que são "colhidos" a fim de retirarem sua secreção cutânea, para fazer a “vacina do sapo”.

Tomar a vacina do sapo é uma prática antiga com fins medicinais, muito difundida entre os povos indígenas do Brasil e do Peru. A finalidade mais procurada é “tirar a panema”, ou seja, afastar a má sorte na caça e com as mulheres.

Existem variações nos rituais e nomes dados ao sapo verde. Na história antiga dos Kaxinawá, o sapo kampu (nome utilizado pelo povo Kaxinawá),era o chefe do “nixi pëi”, bebida preparada com o cipó Banisteriopsis caapi. Já os Katukina, nunca o matam, pois dizem que poderão ser picados por cobra, pois seu veneno é retirado do sapo kambô. Para os Ashaninka, quando o sapo wapapatsi canta perto da casa, o dono tem que apanhá-lo, queimar os pulsos e dormir. Bem cedo, tem de preparar um mingau bem forte e bater nas costas do sapo, para ele soltar o veneno que será passado sobre a pele. Entretanto, o remédio somente terá resultado, se o caçador seguir as regras.

A vacina do sapo é considerada um remédio para muitos males pelas populações tradicionais do vale do Juruá, curando desde amarelão até dores em geral. Hoje, a vacina do sapo é utilizada também por seringueiros e vem sendo aplicada por alguns curandeiros nas cidades de Cruzeiro do Sul/AC e Rio Branco/AC.

O curandeiro guarda a secreção da rã numa espátula de madeira, aplicando pequenas queimaduras na pele com um pedaço de cipó em brasa e depois aplica a secreção nas queimaduras.

O efeito da vacina do sapo é curto, porém muito forte: ”uma forte onda de calor, que sobe pelo corpo até a cabeça. A dilatação dos vasos sanguíneos parece provocar uma circulação mais veloz do sangue, deixando o rosto vermelho e, seguida fica pálido, a pressão baixa, podendo provocar náuseas, vomito e/ou diarréia. Durando cerca de 15 minutos. Sensação desagradável, que aos poucos retorna a normalidade, e a pessoa se sente mais leve, como se tivesse feito uma boa limpeza, causando uma maior disposição”.

Pesquisas científicas vem sendo realizadas sobre as propriedades da secreção de phyllomedusa bicolor desde da década 80 ou antes. As pesquisas revelaram que a secreção de phyllomedusa bicolor contém uma serie de substancias altamente eficazes, sendo as principais a dermorfina e a deltorfina, pertencentes ao grupo dos peptídeos. Estes dois peptídeos eram desconhecidos antes das pesquisas de phyllomedusa bicolor. Dermorfina é um potente analgésico e deltorfina pode ser aplicada no tratamento da Ischemia. (um tipo de falta de circulação sanguínea e falta de oxigênio, que pode causar derrames). As substâncias da secreção do sapo também possuem propriedades antibióticas e de fortalecimento do sistema imunológico e ainda revelaram grande poder no tratamento do mal de Parkinson, aids, câncer, depressão e outras doenças.

Existe uma crescente preocupação dos povos da floresta com o aproveitamento do conhecimento e dos recursos biológicos, que eles utilizam tradicionalmente, por parte de grandes empresas. Esta preocupação foi articulada, entre outros, no II Encontro Interinstitucional dos Povos da Floresta do Vale do Juruá Acreano, em abril/maio 2003. A preocupação com o patenteamento da vacina do sapo foi principalmente instigada com uma matéria do Globo Reporter , exibido em 02/2002. Desde então, representantes indígenas da região solicitam que seja averiguado este caso.

quarta-feira, março 15, 2006

BANDEIRA DO ACRE
















Sua criação ocorreu no período do Estado Independente, por meio do Decreto n. 17, no ano de 1889. Partiu da idealização de José Plácido de Castro que adotou o pavilhão sugerido por Dom Luiz Galvez Rodrigues de Arias. Simboliza a paz e a esperança.

Compõem a bandeira, dois triângulos retângulos, um verde e um amarelo ligados por suas hipotenusas formando um quadrilátero que ao todo mede um metro e dez de altura por dois metros de comprimento.

Quando de sua alteração, os triângulos retângulos mudaram de posição; foi acrescido por Plácido de Castro uma estrela vermelha simbolizando o fanal (a luz intelectual) que orientou em prol da incorporação do Acre ao Território Nacional. O símbolo foi oficialmente adotado por Epaminondas Jácome.

Hoje foi cinstruído um mastro na Gameleira com aproximadamente 50m de altura, onde a bandeira fica visivel de alguns pontos da cidade e tornou-se um atrativo turistíco de Rio Branco.

quinta-feira, março 02, 2006

ARCO-ÍRIS
















O arco-íris surge quando o Sol aparece no fim de uma chuva. O arco-íris não é visto de qualquer lugar que eu fique e, quando o vejo, estou de costas para o Sol entre o sol e a chuva e tem a forma de um arco de circunferência.

Poderás observar (apenas usando seus olhos) que existe sete cores diferentes no arco-íris e que são, de dentro para fora do arco: violeta, anil, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho. O arco-íris sempre apresenta as mesmas cores e essas se sucedem na mesma ordem.