terça-feira, julho 18, 2006

MAPINGUARI




















O Mapinguari é o ser feérico da selva Amazônica. Uma das versões o aproximam ao abominável homem das neves. Garimpeiros, seringueiros e indígenas que garantem tê-lo visto falam de um grande macaco com boca na barriga e que emite um cheiro insuportável. Dizem também que a boca do Mapinguari é algo descomunal; tão grande que não termina no queixo, como a dos homens, mas na barriga.

A pele dessa figura mitológica é descrita como parecida ao couro dos jacarés e ele tem nas costas uma espécie de armadura que se parece com um casco de tartaruga. Também é conhecido pelos nomes de mão de pilão, pé de garrafa e juma.
Fala-se até mesmo na sua existência material. Um cientista da Universidade de Harvard, o biólogo David Oren, garante que o Mapinguari é uma espécie de preguiça pré-histórica gigante, supostamente extinta há alguns milhares de anos, mas teria sobrevivido oculto na selva Amazônica.

Já outros, acreditam que o monstro era, na realidade, um velho pajé que, por uma maldição, ficou condenado a viver sob a forma de Mapinguari para toda a eternidade, vagando a esmo pelas selvas.

O Mapinguari, segundo informações jornalísticas, teria devorado vários indígenas no estado do Acre nos anos 80. Segundo alguns cronistas, o mapinguari se alimenta apenas da cabeça das pessoas que encontra; segundo outros, devora-as por inteiro, arrancando-lhes grandes pedaços de carne, ou agarrando-as, prendendo-as debaixo do braço, depois metendo-lhes a cabeça na imensa bocarra, mastigando-as como se masca fumo.

Ao contrário das outras visagens, o Mapinguari ataca mais durante o dia do que à noite. E há também os que dizem que o Mapinguari só aparece em dias santos.
Na região amazônica, dizem que existe apenas um Mapinguari, morando no igarapé do Papagaio. Os caçadores, cortadores de madeiras e coletores de leite de maçaranduba ou copaíba, preferem seguir viagem do que pernoitar no lugar. É um dos poucos igarapés não trabalhados pelas turmas extrativistas.

A crença da existência de grandes macacos pré-históricos, fez surgir um grupo especial de pesquisadores e aventureiros, os Criptozoólogos, que percorrem o mundo investigando relatos que possam levá-los a comprovação destes seres fantásticos.

Uma criatura semelhante ao Mapinguari foi avistada centenas de vezes nos EUA e Canadá (muitas vezes no Noroeste) desde o século 19. Do mesmo modo o Yeti na Asia ou o Abominável Homem das Neves, o Bigfoot é descrito com a altura de 2-3 m e pesando mais de 200 kg, com pegadas de 43 cm de comprimento. A maior parte dos cientistas negam a existência de tal criatura.

sexta-feira, julho 14, 2006

CARANGUEJEIRA















Depois de um tempo viajando de férias, voltei e logo encontrei essa visitante na parede ...

A caranguejeira, como é conhecida na nossa região é uma aranha da família Theraphosidae que se caracteriza por ter patas longas e com duas garras na ponta e o corpo revestido de pelos. As tarântulas habitam as regiões temperadas a tropicais.

Estes aracnídeos podem atingir dimensões até 15 cm de comprimento e 25 cm com as pernas estendidas.

Apesar do tamanho e aspecto sinistro, as caranguejeiras não são perigosas para a espécie humana, uma vez que não produzem toxinas nocivas ao Homem, uma de suas defesas são os pêlos urticantes de suas costas e abdomem que irritam a pele do possível predador.

As caranguejeiras são animais solitários de hábitos noctívagos. Alimentam-se de pequenos animais, que nas espécies maiores, podem ser até pequenos pássaros ou anfíbios. Todas as caranguejeiras têm comportamento canibalístico.