sábado, janeiro 06, 2007

ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA

Durante esse ano, senti como aluno de Arquitetura e Urbanismo a necessidade de respeitar o espaço de moradia dos indivíduos e não somente a construção dos edifícios. Criamos argumentos a partir da noção, que envolve a arquitetura bioclimática. Aqui vai o resumo de um trabalho que fiz sobre o assunto.

A arquitetura bioclimática, ecológica, sustentável e outras variações utilizadas por autores diferentes em tempos diversos, mas que no fundo diz a mesma coisa: que, indivíduos e meio ambiente, interagem e reagem um ao outro, e não devem ser tratados separadamente quando se fala em arquitetura.

A arquitetura bioclimática trata mais fundo da qualidade no meio ambiente interno utilizado pelo homem e das suas relações com o clima externo. A arquitetura sustentável refere-se mais ao impacto da atividade de construção e dos parâmetros dos projetos arquitetônicos sobre o meio externo.

Utilizamos a arquitetura bioclimática como referência, porque ela incorpora o homem como usuário do espaço construído e entendemos que, tem que ser importante que isso seja explicito. A arquitetura bioclimática coloca-se como uma nova abordagem metodológica para o processo de produção arquitetônica comprometida com a sustentabilidade, porque introduz um modo de projetar que parte do conhecimento das condições climáticas para se alcançar um bem estar ambiental. Por isso uma construção é considerada um organismo que tira partido dos agentes naturais para incrementar sua funcionalidade proporcionar conforto, é assim, bastante claro os sujeitos dessa abordagem, o homem e o meio ambiente.

Os princípios da bioclimática, foram criados pela sociedade industrial que, internacionalizou a arquitetura que perdeu seu caráter de expressão de uma sociedade, de um lugar geográfico, gerando construções dispendiosos quanto ao uso de energia e sem expressão na linguagem do povo.

Hoje existe tecnologias para climatização ambiental artificial e existem os meios de transporte,porém, a relação se inverteu, a disponibilidade dos recursos naturais está sujeita à modificações nos modelos atuais de uso desses recursos. Por tanto repensar as funções espaciais ao ritmo evolutivo das sociedades, significa colocar a arquitetura em contato direto com o meio ambiente e á serviço do homem, das necessidades de uma cultura em manifestar suas características em se desenvolver e aprimorar.

sexta-feira, janeiro 05, 2007

CASA CAMPOS















A casa campos mantém sua arquitetura original da época. Existe a mais de 50 anos, no começo era um mercantil grande e hoje se tornou uma casa de família.

quinta-feira, janeiro 04, 2007

WYNAND FOCKINK AMSTERDAM de 1850
























Em Brasiléia, na fronteira com a Bolívia, foi descoberto a existência de um sítio histórico remanescente da Revolução Acreana. No local foi encontrado vários objetos, e um deles uma garrafa de cerâmica, com data de 1850. A garrafa é da marca WYNAND FOCKINK AMSTERDAM.

quarta-feira, janeiro 03, 2007

BICHO PREGUIÇA















A preguiça, ou bicho-preguiça, é um mamífero brasileiro da ordem Xenarthra , a mesma dos tatus e tamanduás, pertencente à família Bradypodidae (preguiças com três dedos) ou Megalonychidae (preguiças com dois dedos).

Todos os dedos têm garras longas pelas quais a preguiça se pendura aos galhos das árvores, com o dorso para baixo. Seu nome advém do metabolismo muito lento do seu organismo, responsável pelos seus movimentos extremamente lentos. É um animal de pelos longos, que vive na copa das árvores de florestas tropicais desde a América Central até o norte da Argentina. Na Mata Atlântica, o animal se alimenta dos frutos da Cecropia (embaúba, conhecida por isto como árvore-da-preguiça)

De hábitos solitátios, a preguiça tem como defesa sua camuflagem, suas garras e os longos dentes. Herbívoro, tem hábitos alimentares restritos, o que torna difícil sua manutenção em cativeiro. Dorme cerca de 19 horas por dia, também pendurada nas árvores. Na reprodução dá apenas uma cria, e apenas a fêmea cuida do filhote. Reproduz-se, como tudo que faz, na copa das árvores. Raramente desce ao chão.

São animais de porte médio (cerca de 3,5 a 6 kg quando adultas), de coloração geral cinza, tracejada de branco ou marrom-ferrugem, podendo ter manchas claras ou negras. A pelagem pode parecer esverdeada graças à algas que se desenvolvem na sua pelagem servem de alimento para as lagartas de determinadas espécies de mariposa, que vivem associadas aos bichos-preguiça.

O pêlo cresce em sentido diferente dos demais mamíferos, isto é cresce do ventre em direção ao dorso. Essa adaptação se dá ao fato da preguiça passar quase o tempo todo de cabeça para baixo e isto ajuda a água da chuva correr sobre o corpo do animal.

Possuem membros compridos, corpo curto, cauda curta e grossa, adaptados para o seu modo de vida (sempre pendurados em galhos da copa de árvores altas). Possuem 8 a 9 vértebras cervicais, o que lhes possibilita girar a cabeça 270o sem mover o corpo. Seus movimentos são sempre muito lentos e costumam dormir cerca de 14 horas por dia; por isso ganharam o nome.
A sua temperatura corporal é sempre muito próxima da do ambiente, sendo por isso considerados animais homeotérmicos imperfeitos.

As preguiças alimentam-se de folhas novas de um número restrito de árvores, dentre as quais se conhece a embaúba, a ingazeira, a figueira, a tararanga. Seu estômago dos bichos-preguiça é um tanto semelhante ao dos animais ruminantes, pois é dividido em quatro compartimentos e contém uma rica flora bacteriana, que permite a digestão inclusive de folhas com alto teor de compostos naturais tóxicos.

Os dentes das preguiças não tem esmalte, por isso só se alimentam de brotos e folhas. Estão sempre crescendo devido ao contínuo desgaste. Por não ter incisivos, a preguiça parte as folhas usando seus lábios duros.

Podem também se nutrir lambendo as algas que crescem em seus pêlos.
As preguiças nunca bebem água pois a quantidade deste líquido que elas necessitam para viver é absorvida do próprio alimento, através das paredes intestinais, durante o processo de digestão.

A gestação da preguiça dura até quase seis meses. O recém-nascido mede 25 cm e pesa cerca de 350 g. As fêmeas dos bichos-preguiça carregam o filhote nas costas e ventre durante aproximadamente os nove primeiros meses de vida. Durante esse período, a mãe protege o filhote, enquanto ele se prepara para sobreviver sozinho no ambiente da mata.A expectativa de vida para uma preguiça varia de 30 a 40 anos.