“Não perca tempo ficando em filas para assistir aos lançamentos dos cinemas, pois em seguida todos eles vão passar na televisão.Tenha calma! Não se afobe.”
1919, a Grande Guerra acabou e a vida noturna de Paris transborda paixão e obsessão. Esta é a história da rivalidade entre Modigliani e Picasso , dois homens que alimentam a sua inveja e ciúme mútuo com feitos, arrogâncias e paixões.
Ele revolucionou o mundo das artes como um cometa, dançando sobre as mesas, embriagado de paixão pela vida. Inspirado pelo amor e consumido pela obsessão. Ele é o famoso pintor italiano Amedeo Modigliani, um gênio criativo que viveu e absorveu a charmosa Paris do início do século 20 com uma atração incontrolável pela beleza. Sempre com a mesma intensidade.
Modigliani , teve uma série de episódios de rivalidade com Picasso – brigas públicas, ofensas mútuas. O caráter amoral e perverso do espanhol subjuga e humilha em diversas ocasiões o frágil e alucinado Modigliani. Ele freqüentava um bar junto com outros artistas, pintores, escritores e onde ele mantinha brigas constantes com Pablo Picasso. E foi nessa rivalidade que os dois resolveram participar de um concurso, uma disputa entre eles, e outros pintores famosos, inclusive Rivera, para ver quem era o melhor, no Salon des Artistes.
De certo modo, o que Picasso fazia era provocar até a loucura pintores que ele considerava potencialmente bons, para que, movidos pelo ódio a ele, pudessem ir mais longe em suas habilidades. A raiva, sabia Picasso, sempre foi o motor mais poderoso a impulsionar o gênio humano.
Modigliani, pintor italiano de origem judaica, foi um artista bonito e boêmio, que usava álcool e outras drogas. Morreu aos 35 anos, de tuberculose. Quando ele conheceu Jeanne Hébuterne, viveu uma paixão que durou até a sua morte. Ele começou a pintá-la, como se estivesse com os olhos fechados, e quando ela o questionou, ele lhe disse: “Só pintarei os seus olhos quando conhecer a sua alma...”
E todos os importantes artistas da época trabalharam muito em suas obras, mas quem ganhou foi Modigliani, aplaudido calorosamente, inclusive por Picasso. Já bem doente, Modigliani é assaltado: levaram um tesouro que ele disse que carregava enquanto bebia num bar. O tesouro era um papel que lhe dava o direito de casar com a sua amada. Os ladrões acharam que ele se referia a outro tipo de tesouro, o surraram quase até a morte e no hospital veio a morrer. E sua Jeanne, grávida de outro filho seu, não suportando a vida sem ele, se atira de uma janela, matando ela e o filho que esperava. O enterro foi feito junto, na mesma sepultura.
A perspectiva sob a qual Amedeo Modigliani olhou o mundo é uma particularidade. A deformação que produziu, na realidade mostra uma beleza rara e especial. Através do alongamento das linhas e formas arredondadas , o artista criou uma personalidade própria para seus personagens. A mulher de sua vida, Jeanne Hebuterne, com quem teve uma filha, foi sua musa principal.
3 comentários:
Porque você se importa tanto com o que te desejam, a ponto de desejar-lhes em dobro? Já pensou sobre isso?
os orientais ensinam a desejar não desejar como uma forma de libertação
Modigliane eterno. maravilhoso.
Postar um comentário